Poluição acelera envelhecimento da pele; veja como prevenir

Poluentes ativam receptor celular que degrada colágeno e elastina, causando rugas e flacidez.

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De 45 cidades estudadas pela Organização das Nações Unidas, 40 têm poluentes no ar em níveis maiores que os recomendados. A Região Metropolitana de São Paulo é a sexta mais poluída do país, com 19 microgramas de PM 2,5 por metro cúbico. O PM 2,5 é uma micropartícula 100 vezes menor que um fio de cabelo e que pode ser inalada, causando problemas respiratórios, e aderir à pele, causando problemas de desidratação e envelhecimento precoce.

Segundo a CETESB, as micropartículas inaláveis finas PM 2.5 aumentaram sua concentração no ar nos últimos dias. “Os elevados índices de poluição nas grandes cidades colaboram para que poluentes se alojem na pele causando uma cascata de danos que culmina, invariavelmente, no envelhecimento precoce e o surgimento de rugas e flacidez facial. Um dos poluentes mais agressivos nesse sentido é o PM 2.5, com fortes agentes que se depositam na pele, causando danos à barreira cutânea, formação de radicais livres e envelhecimento celular”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Academia Americana de Dermatologia e Continuing Medical Education (CME) na Harvard Medical School. O micropoluente é proveniente de diversas fontes, inclusive dos combustíveis.

A pele é diariamente submetida a várias situações, como exposição à fumaça, poluição e estresse (que gera espécie reativa de oxigênio). “Essas situações estimulam na pele mensageiros pró-inflamatórios, que vão reduzir a síntese de colágeno. Isso vai desencadear um processo de envelhecimento precoce, assim como um encurtamento dos telômeros (fundamentais no controle da divisão celular). Além disso, a poluição, especificamente, ativa o receptor Aril Hidrocarboneto, que vai degradar colágeno e elastina”, explica a dermatologista.

“Quando há estímulo do receptor Aril Hidrocarboneto, muitas vezes por conta do PM 2.5, impede-se a ativação do Fator de Crescimento Transformador, que estimula a célula a produzir colágeno. Como esse Fator de Crescimento está na junção dermoepidérmica, sem a sua produção de colágeno, a pele se torna mais flácida e com mais ruga”, completa a dermatologista.

Como proteger a pele?

Segundo a dermatologista, é necessário o uso combinado de produtos com ação antirradicais livres e que aumentem a defesa antioxidante natural da pele. Peptídeos, micronutrientes, ácido hialurônico vetorizado, ácidos ferúlico e maslínico, extratos da folha de oliveira, além dos tradicionais antioxidantes Vitamina C e E são indicados pela dermatologista. Dessa forma, é possível atuar revertendo os danos dos micropoluentes, hidratando a pele, promovendo colágeno – o que tem resultado em melhora de ruga e flacidez.

A farmacêutica Mika Yamaguchi acrescenta que, recentemente, chegou ao Brasil o primeiro e único ativo capaz de formar um escudo protetor contra o micropoluente PM 2.5. Desenvolvido na França, Exo-P chega agora ao Brasil. “Ele é extraído por meio de um processo sustentável. Exo-P forma um escudo biomimético contra a poluição urbana. O ativo é um exopolissacarídeo originário de um ecossistema único, chamado Kopara, nos atóis da Polinésia Francesa. Este exopolissacarídeo possui grande capacidade de quelar metais pesados como cádmio e chumbo, reduzindo, portanto os malefícios causados por estes agentes”, explica.

Na pele, o mecanismo de atuação de Exo-P é como um escudo mimético, protegendo a pele contra os agentes tóxicos presentes na atmosfera das grandes cidades. “Ele reduz a adesão na pele da PM 2.5, melhorando a luminosidade da pele opaca, desvitalizada e “asfixiada” após 7 dias, conforme estudos realizados. Além disso, protege e previne os danos causados pela radiação UV prevenindo o envelhecimento precoce causado pela exposição solar e pode ser utilizado para reduzir a sensibilidade e as reações alérgicas causadas pela poluição”, explica a farmacêutica. Com efeitos cumulativos, o ativo ajuda também a tornar a pele mais resistente a futuras agressões externas. A novidade está disponível em farmácias de manipulação. Para potencializar os efeitos antipoluição, o ativo pode ser associado aos antioxidantes como OTZ 10, PGT1 e GPS Trealose.

 

Fonte: NM



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