Etiene é inocentada em caso de doping e fica livre para ir à Olimpíada

Etiene é inocentada em caso de doping e fica livre para ir à Olimpíada

Foto: Satiro Sodré/Divulgação CBDA
Flagrada em exame antidoping pelo uso de Fenoterol, substância presente em um medicamento para tratamento de asma, Etiene Medeiros está liberada para disputar os Jogos Olímpicos do Rio. Nesta quinta-feira (30), a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) revelou que a nadadora do SESI-SP já foi julgada e inocentada.

De acordo com a CBDA, o julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aconteceu na noite de quarta-feira (29). Por unanimidade de votos, ainda segundo a CBDA, o colegiado “decidiu que nenhuma culpa ou negligência poderia ser imputada à atleta, declarando assim a sua inocência”.

Já a assessoria de imprensa da atleta informou que “Etiene recebeu com serenidade e alegria a notícia de sua absolvição”. “Serenidade porque sempre teve certeza de que provaria a correção de seus procedimentos. E alegria pela possibilidade de realizar seu sonho de representar o Brasil nos Jogos do Rio”, diz a nota dos representantes da nadadora.

Etiene testou positivo para Fenoterol no exame realizado no dia 8 de maio, fora do período de competições. Em 2 de junho, ela foi informada do resultado adverso e solicitou a abertura da amostra B de sua urina, que confirmou a presença da substância proibida. A CBDA sempre confiou na inocência da atleta, que se retirou voluntariamente das competições enquanto não era julgada. A nadadora pernambucana sofre de asma e a substância Fenoterol é comumente prescrita para tratar desta doença.

Ela fez índice para quatro provas individuais e se classificou para mais dois revezamentos na Olimpíada. Só estará, entretanto, em quatro provas no total: 50m livre, 100m livre e 50m costas, além do revezamento 4x100m livre. Ela abriu mão dos 100m borboleta (assim como havia feito no Mundial de Kazan) e do revezamento 4x100m medley, ainda que Vanzella admitisse escalá-la caso de uma improvável ida à final.

A pernambucana foi a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, ao vencer os 100m costas. Também foi a primeira campeã mundial (nos 50m costas, no Mundial Indoor de Doha, em 2014) e a primeira a subir ao pódio em Mundiais de piscina longa, com a prata nos 50m costas em Kazan, ano passado. Os 50m costas, vale lembrar, não é prova olímpica.

(Bahia Notícias)



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