O vereador democrata Marcos Muniz, Chispita, anunciou durante pronunciamento na Câmara nessa segunda-feira, 21, que entrou com uma representação no Ministério Público e Tribunal de Contas dos Municípios contra o prefeito Rogério Andrade.
Segundo ele, a denúncia foi baseada no que ele chamou de “privilégio de influência’. “Ele [o prefeito] fez um aditivo de um contrato fornecedor de material pra escritório, sendo que a empresa é de uma funcionária do segundo escalão da gestão”, afirma Chispita.
Para o vereador da base governista, Uberdan Cardoso (PT), é preciso equilíbrio no que for denunciado e considerou ‘pirotecnia’ a representação do opositor. “A denuncia precisa ter base legal para a Câmara ter credibilidade. A gente não pode perder tempo em toda hora soltar balão”, criticou.
Segundo Uberdan, a licitação foi realizada ainda na gestão de Humberto Leite. O governo atual apenas fez um aditivo. Apesar de afirmar que o aditivo tem base legal, o petista fala em ética. “Do ponto de vista legal, não impede. Podemos questionar elementos éticos.”, afirmou.
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