Projeto SOS Abelha da UFRB oferece serviço gratuito de captura de enxames

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Os moradores das cidades do Recôncavo que encontrarem enxames em áreas públicas podem recorrer ao projeto SOS Abelha da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Técnicos do Setor de Apicultura do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB) da Universidade oferecem gratuitamente os serviços de captura e transferência dos enxames alojados em zonas urbanas ou rurais, para evitar que eles causem dados à população.

 De acordo com a coordenadora do projeto, professora Maria das Graças Vidal, as abelhas formam enxames em decorrência de seu instinto reprodutor. “Com a chegada da primavera, a incidência aumenta, pois este é o período de reprodução das abelhas, o que provoca o aumento da população”, explica Maria das Graças. A orientação é que as pessoas evitem caminhar em direção ao enxame. Ela também orienta que não se deve jogar água ou outras substâncias e não bloquear a entrada do enxame.

 Ainda segundo a coordenadora, é preciso ficar atento aos sinais da presença de enxames. “Grupos de abelhas voando indicam enxame nas proximidades. Abelhas entrando e saindo de pequenas aberturas em paredes, telhados, armários e troncos de árvores também indicam presença de ninho”, orienta Maria das Graças Vidal. A professora alerta que os moradores não devem tentar remover os enxames por conta própria. Ao identificá-los, o serviço especializado deve ser acionado.

 Ligue SOS Abelha – Os interessados podem entrar em contato com SOS Abelha pelo número (75) 3621-3196. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h, no Setor de Apicultura da UFRB, campus Cruz das Almas. As cidades abrangidas pelo projeto são Cruz das Almas, Sapeaçu, Conceição do Almeida, Governador Mangabeira, Muritiba, São Félix e Cachoeira. O projeto também pode atender a outras localidades desde que os interessados mantenham contato prévio para que a equipe técnica verifique os requisitos necessários para o deslocamento.

 Os enxames alojados em locais de risco serão removidos e doados à Universidade para que os técnicos possam estudá-los e atuar na perpetuação da espécie, evitando a ação destruidora do homem pelo uso do fogo ou inseticidas. A professora Maria das Graças destaca que, além de produzirem mel, própolis, geleia real e apitoxina (veneno usado no tratamento terapêutico), as abelhas são responsáveis pela produção de diversas culturas que necessitam da polinização para produção de frutos e sementes.

*Ascom Ufrb



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