Na tarde dessa segunda-feira, 12, o senador Otto Alencar (PSD) anunciou que fez o convite ao escritor baiano Edgard Abbehusen para integrar o time de jovens do PSD. A postagem foi feita no Instagram oficial do senador.
O PSD foi o partido que elegeu jovens nomes na política baiana nas eleições de 2018, como Rogério Andrade Filho e Otto Alencar Filho, campeões de votos na Bahia.
Edgard, que esteva ao lado da Presidente do CDL de Muritiba, Marise Caribé, se diz surpreso e honrado pelo convite. “O senador Otto é um amigo e grande incentivador do meu trabalho. Em seu gabinete tem um quadro com um texto meu. Ontem fui lhe fazer uma visita e ele me convidou para integrar o time de jovens do partido. Fiquei honrado e surpreso”, relatou.
Escritor que faz sucesso nas redes sociais, Abbehusen tem mais de meio milhão de seguidores no Instagram e já se prepara para lançar o seu segundo livro. Mas o jovem de Muritiba tem a política como missão. Aos 13 anos, fundou um partido mirim na sua cidade e, em 2012, foi candidato a vereador pelo PR.
“Ainda é muito cedo para dizer se serei candidato a alguma coisa. Eu acho a política importante, é através dela que acontece a transformação. Você pode ser candidato ou pode participar dela de alguma forma através de trabalhos voltado para as políticas públicas. Integrar um partido com Otto, que é um nome respeitado na Bahia e no Brasil, sendo convidado por ele, é um grande momento”, diz.
Na ultima eleição de outubro, Edgard chegou a usar o seu perfil de textos para se manifestar publicamente em favor da candidatura de Fernando Haddad (PT), mas diz que o convite não tem relação com isso. “De forma alguma. A relação que tenho com Otto vem antes dessas eleições. Meu posicionamento político foi por desencargo de consciência. Era preciso se posicionar, mostrar de que lado você estava. Eu sempre gostei, falei e comentei política”
Perguntado sobre envolver seu trabalho literário com política, Edgard diz que as duas coisas caminham juntas. “Acho que fazer literatura é um ato político. A arte é uma arte política. Não tem motivo para olhar as duas coisas como se elas não se complementassem. Quem diz isso, ou exige isso, infelizmente não entende a importância das duas coisas caminhando juntas”, finaliza.
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