De virada, Vitória bate a Lusa e avança na Copa do Brasil

O 3 a 1 desta quinta-feira, 19, sobre a Portuguesa foi extremamente positivo para o Vitória. Na mesma medida em que deixou os corações rubro-negros alegres pela classificação à terceira fase da Copa do Brasil e provou que o time sabe reagir a situações adversas, o jogo, contra um frágil rival, ainda alertou para algumas falhas que podem ser fatais na sequência do Brasileirão.

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O próximo adversário do Rubro-Negro na competição será o Cruzeiro, em datas e horários ainda a definir. Agora, o Leão volta suas atenções para a segunda rodada da Série A. Domingo, também no Barradão, encara o atual campeão Corinthians. E, ao invés de se apresentar para a partida sob as criticas do 4 a 1 sofrido na estreia para o Santa Cruz, chegará com o moral de ter se classificado na Copa do Brasil com um triunfo de virada. Indício de sua força para superar adversidades.

O jogo

O Vitória, que havia empatado o jogo de ida com a Portuguesa em 0 a 0 e, por isso, tinha a obrigação de ganhar nesta quinta, começou  mal o jogo. Tanto que, quando levou 1 a 0, o placar traduzia o que era  visto em campo. O gol foi marcado aos 20 minutos, em  cabeçada de Diego Gonçalves.

Aquela já era a terceira investida perigosa que a equipe paulista fazia à meta rubro-negra. Aos oito minutos, Diego Gonçalves arrancou em velocidade e chutou cruzado. Ramon se antecipou e cortou a bola. Aos 13, em chute de fora, Gustavo Tocantins mandou perto da trave direita.

A fraca atuação começou a receber vaias da torcida aos 28 minutos,  momento em que o mesmo Gustavo roubou a bola de Victor Ramos, invadiu a área e bateu, mas parou em defesa de Fernando Miguel. Até então, a única vez que o Vitória havia passado perto do gol foi aos 24, em chute de fora da área de Diego Renan e defendido por Luis Carlos.

Àquela altura, na verdade, o Leão já começava subir de produção, reagindo à irritação da torcida e ao placar adverso.

Os meias Leandro Domingues e Tiago Real, se tornaram efetivos. Não fossem erros de passe, o Vitória poderia ter empatado ainda antes dos 41 minutos, como fez. Em um lance mais agudo, quase já havia marcado aos 36. De calcanhar, Tiago Real passou a bola sobre o marcador e, depois, tocou para Kieza, que, na cara do gol, foi travado pelo zagueiro.

O tento viria após uma blitz na área rival. Leandro bateu e Cesinha desviou a bola com a mão. Pênalti convertido com categoria por Diego Renan.

Virada tranquila

No segundo tempo, o Vitória dominou as ações e alcançou a virada aos quatro minutos. Alípio cruzou, Kieza emendou cabeçada fulminante e Luis Carlos defendeu. No rebote, Marcelo fez 2 a 1. O caixão lusitano foi fechado aos 40, quando Amaral lançou Kieza, que tocou na saída do goleiro.

Ao final da partida, o placar só não era  maior porque o Vitória seguiu pecando em lances chaves. Além de equívocos em passes decisivos, o time errou a finalização em, ao menos, cinco lances agudos. Entre eles, Marcelo, aos 14 minutos, recebeu livre na entrada da área, mas isolou a bola. Aos 27, Diego Renan, em posição semelhante, chutou com perigo, mas à esquerda do gol.

Felicidade pela classificação à parte, todos saíram cientes de que, no domingo, contra o Corinthians, esses pecados podem ser fatais.

*ATarde



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