O Bahia está invicto dentro de casa na Série B e precisa continuar assim para se manter no G4. O Esquadrão enfrenta o Londrina, hoje, às 16h, na Fonte Nova, e uma vitória contra a equipe paranaense garante a permanência do tricolor no grupo de acesso.
O retrospecto recente é animador. O tricolor tem a segunda melhor campanha como mandante da Série B. Perde no quesito apenas para o Criciúma, que venceu todas as partidas que disputou em casa, uma delas, inclusive, contra o próprio Bahia, por 3×2, na terça-feira passada. Dos 15 pontos possíveis, o Esquadrão conquistou 13 dentro de seus domínios. Passou por Avaí (2×1), Joinville (1×0), Paysandu (3×0) e CRB (3×0). O único tropeço foi diante do Náutico, quando empatou por 0x0.
“A gente tem que ter um só objetivo, que é o triunfo. Os três pontos em casa são importantes e não devemos nem pensar em empate”, determina o volante Danilo Pires.
Se o jogo contra a equipe pernambucana foi o único em que o Esquadrão não conseguiu fazer gols em casa, o duelo diante do Avaí foi o único em que teve sua rede estufada. Vinícius Pacheco, aos 45 minutos do 2º tempo, assinou o tento na estreia da Série B, dia 14 de maio.
De lá pra cá, nenhum outro jogador conseguiu comemorar em território azul, vermelho e branco. O goleiro Marcelo Lomba já está há 360 minutos sem ter sua rede balançada em jogos dentro de casa. Por isso, ao lado de Paraná e Brasil de Pelotas, o tricolor tem a defesa menos vazada do campeonato em casa.
Para Hernane Brocador, artilheiro do time na Série B com quatro gols, a Fonte Nova é a principal aliada para terminar a rodada dentro do G4. “Tem o fator casa, a presença do torcedor em um jogo que será no sábado à tarde. É fundamental esse jogo à tarde com a presença da torcida. Os três pontos serão fundamentais”, diz o camisa 9, confiante.
História
Se mantiver a escrita deste início de Brasileiro e vencer o Londrina, o Bahia vai conquistar um feito inédito. É que as duas equipes só se enfrentaram uma vez na história, no Brasileiro de 1979.
Naquele 8 de novembro, o tricolor perdeu para a equipe paranaense por 1×0, na Fonte Nova, mesmo palco do duelo de hoje. Treinado por Jair Bala, o Londrina venceu com gol do meia Zé Roberto. O Bahia era comandado por Armando Renganeschi e tinha em campo jogadores como Sapatão, Fito e Douglas. Hoje, Jackson, Régis, Hernane e companhia vão tentar fazer diferente.
Doriva muda três para o jogo; Régis é titular
O técnico Doriva terá três mudanças no time titular para enfrentar o Londrina na tarde de hoje, às 16h, na Fonte Nova. Sem poder contar com o volante Feijão e o meia Renato Cajá, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo, o treinador tricolor não escondeu o jogo e confirmou as entradas de Paulo Roberto e Régis na equipe titular.
Na lateral direita, por sua vez, uma mudança por opção. Pelo fato de jogar em casa e precisar do resultado, além do rodízio no elenco devido ao desgaste físico, o comandante vai promover a entrada do garoto Hayner na vaga de Tinga.
A atividade realizada ontem, no estádio de Pituaçu, serviu para Doriva testar a formação da equipe. Num segundo momento, os jogadores treinaram jogadas de bola parada e, no fim, os homens do setor ofensivo aprimoraram as finalizações.
De acordo com o zagueiro Jackson, o Bahia deve esperar um Londrina bem fechado na Fonte Nova. “A comissão técnica vai passar para a gente as principais características, mas acredito que eles vêm como todos os times vêm para cá: sempre bem fechado, jogando por uma bola, na base do contra-ataque. Temos que ter tranquilidade para trabalhar a bola, não entrar no jogo deles e fazer o nosso jogo, que é mais importante”, afirmou o jogador.
O treinador Doriva relacionou 22 jogadores para a partida contra o Londrina. O atacante Edigar Junio, com dores no tornozelo, está fora da lista. A principal novidade é a presença do meia-atacante João Paulo Penha. O jogador estava emprestado ao CSA no primeiro semestre e, após a saída de Henrique do clube, será reaproveitado. (Correio)
