É repugnante, mas não é crime, diz juiz que soltou suspeito de ejacular em passageira

O homem preso em flagrante na quarta-feira (27) em São Paulo após ejacular em uma passageira em um ônibus e liberado menos de 10h depois de ser detido, Evandro Quesada da Silva, 26, foi solto após audiência de custódia pelo juiz Rodrigo Telleini de Aguirre Camargo.

De acordo com o juiz, apesar da ação ser repugnante e desrespeitosa, ela é configurada apenas como contravenção penal. “O crime de posse sexual mediante fraude pressupõe emprego de ardil como meio de execução e, no caso concreto, não houve qualquer contato anterior entre o averiguado e a vítima que pudesse indicar ter sido ela enganada”, escreveu a decisão.

A vítima do abuso foi uma assistente administrativa que estava a caminho do trabalho e gritou assim que percebeu o ato. “Senti um movimento e, depois, um negócio caindo na minha perna e no meu pé. Vi que estava sujo. Na hora desacreditei, pensei: ‘não é isso’. Mas, quando olhei para ele, vi que estava fechando o zíper”, relatou. Ela diz que acompanhou casos semelhantes na internet mas que jamais imaginou que isso fosse acontecer com ela. É uma sensação de nojo, desrespeito, não sei explicar direito”, afirmou.

*VN



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