O Ministério Público Federal (MPF) prorrogou por mais 30 dias o inquérito que investiga se o ex-procurador Marcelo Miller cometeu crime em meio às tratativas da delação da J&F. Os empresários Ricardo Saud e Francisco de Assis, por exemplo, ainda não foram ouvidos, segundo informações da Coluna do Estadão. Essa investigação, que tramita em sigilo, é de interesse de ambos os lados. De acordo com a publicação, enquanto o presidente Michel Temer (MDB) espera que o ex-procurador seja denunciado, os delatores da empresa acreditam que se ele for inocentado, há mais chances de o acordo não ser rescindido. O inquérito contra Miller foi aberto em setembro do ano passado por suspeitas de que ele tenha atuado para a J&F, que o contratou, antes de se desvincular da Procuradoria-Geral da República (PGR), favorecendo os delatores.
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