Feira de Santana: Após resultado de exame de DNA, Polícia Civil prende acusado de matar adolescente

Foto: Arquivo – Jacuípe Notícias

Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana (DH/Feira) prenderam, na madrugada desta terça-feira (19), Gilma Dantas dos Santos, 41 anos, acusado de matar a adolescente Bruna Santana Mendes. A garota desapareceu após sair do Boulevard Shopping e foi encontrada morta no dia 23 de fevereiro dentro de um saco em um terreno baldio, localizado no bairro Jardim Cruzeiro.

De acordo com o delegado Fabrício Linard, titular da Delegacia de Homicídios, o exame de DNA de Gilma Dantas deu positivo para o material coletado nas unhas da vítima. Ainda segundo o delegado, o acusado responde por dois casos de estupro em Conceição do Jacuípe e residia na mesma rua onde Bruna foi vista pela última vez. O nome dele como quarto suspeito do crime não foi divulgado para não atrapalhar as investigações.

Em relação aos demais suspeitos, que ficaram presos temporariamente, o delegado informou ao Acorda Cidade que as investigações continuam para que sejam totalmente descartadas as participações deles, caso seja comprovado que Gilma agiu sozinho, como suspeita a polícia.

“Em momento algum abandonamos o caso. Ele foi a última pessoa com quem a vítima foi vista e com quem ela teve contato. Só isso aí já o tornou um suspeito em potencial. Ele estava sozinho no momento da abordagem à garota”, disse o delegado em entrevista ao vivo no programa Acorda Cidade.

Tentativa de estupro

Gilma confessou o crime e detalhou para a polícia como foi praticado. Ele disse que não chegou a consumar o estupro, mas que antes de sufocá-la para fazê-la parar de gritar, chegou a tirar os shorts e a calcinha da vítima.

“Muito trabalho e muita dedicação durante esse período. Eram várias linhas de investigação. Tivemos a felicidade de em momento algum abandonar nenhuma delas, e uma apontava Gilma. Além de todas as provas subjetivas, que são as testemunhas, há as provas materiais, que são os laudos periciais, inclusive o exame de DNA. Tínhamos a informação de que ela esteve na porta da casa dele para perguntar se ele sabia do paradeiro dos familiares onde ele estava hospedada e Gilma falou que não os conhecia porque morava há poucos dias naquele endereço. Ele emprestou o celular dele para ela tentar contatar os familiares, mas não teve sucesso porque o sinal da internet estava ruim e aí ele nos contou que ofereceu para ela entrar na residência porque lá o sinal do wi-fi era melhor e ela poderia conseguir. Foi nesta oportunidade que ele a agarrou, amordaçou e tentou estuprá-la. Segundo ele, não conseguiu consumar o estupro, apesar de ter tirado a calcinha, porque mesmo amordaçada ela gritava bastante e ele deu um mata leão nela, e terminou por sufocá-la. Ele disse que desistiu do estupro ao constatar que ela estava morta e dispensou o corpo dela”, delatou o delegado Fabrício Linard.

Segundo o delegado, Gilma usou um carrinho de mão para levar o corpo até o terreno baldio. “Ele trabalha com reciclagem, mais uma confirmação para o uso daqueles sacos de linhagem que encontramos”, disse.

A prisão dele é preventiva, sem prazo para sair.

Fonte: Acorda Cidade

 



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