Chuva dá trégua na chegada do fogo simbólico a Salvador; tradição completa 195 anos

Foto:Rafael Alves / TV Bahia

A chuva que cai em Salvador deu uma trégua, na tarde deste domingo (1º), para a chegada do fogo simbólico, uma tradição que há 195 anos marca as celebrações da Independência do Brasil na Bahia.

O fogo, que representa a união dos povos na luta por independência, foi aceso na sexta (29), na Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Cachoeira. Lá, ele foi abençoado ao som do Hino ao Dois de Julho.

Até chegar na capital baiana, passou pelas mãos de soldados do Exército brasileiro e esportistas pelas cidades de Saubara, Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias e Simões Filho.

O primeiro a carregar a tocha foi o maratonista José dos Santos Filho, mais conhecido como Zé de Zuza. Há 26 anos, ele participa da festa. “Me deram essa incumbência, esse trabalho tão importante. Estou participando já pedindo a Deus que chegue o próximo pra que, se eu estiver vivo, esteja junto novamente”.

A tocha com a chama, como já é tradição, chegou ao bairro de Pirajá, em Salvador, por volta das 16h. Lá, a pira foi acesa no panteão erguido em homenagem ao General Labatut, um dos nomes que marcam a luta por independência.

O município de Cachoeira, ponto de partida da chama, teve extrema importância na luta por independência, por ter rompido com a Coroa Portuguesa em 25 de junho de 1822 e ter se tornado quartel general das tropas libertadoras que lutaram na Bahia contra a esquadra de Portugal.



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