Mulher ameaça mãe de menina de dois anos estuprada e morta por padrasto, “Acho que ela é culpada”

Uma conhecida de Jéssica Santos, mãe de Ágata Sofia, garotinha de dois anos que morreu após ser estuprada na Vila Canária, em Salvador, afirmou que ela e outras pessoas estavam “prontos para bater nela [Jéssica]”. A declaração foi feita à equipe de reportagem da TV Aratu, durante o enterro da criança, nesta terça-feira (22/1), ao qual a mãe da criança não compareceu.

“Tem gente aqui que nunca viu a criança, mas está sentindo mais que ela. Ela não veio pro enterro da filha. Não tem cabimento isso não. Ela podia achar que ia morrer aqui, mas tinha que vir”, disse a entrevistada. “Acho que ela é culpada”, completou. A mulher falou, ainda, que “ficou sabendo” que Jéssica chorou pela morte do suspeito de cometer o crime, seu antigo companheiro, Edson Neris, mas não pela morte da filha.

Na segunda-feira (21/1), um dia após o crime, a mãe afirmou, em entrevista ao programa QVP, da TV Aratu, que não tinha dúvidas sobre a autoria do crime, acusando o ex-namorado. Jéssica ainda revelou que o suspeito teria entrado em contato com ela.

“Ele tentou falar comigo por SMS. Desde às 7 horas, ele me liga, querendo encontrar comigo. Ele pediu desculpas, perdão. Ele não assume não (o assassinato). Diz que deu dois tapinhas nela, que ela tava boa… foi a comida. Só que não foi a comida, foi estupro. Ele ainda engarguelou minha filha”, disse Jessica, que convivia com Edson há um ano e meio.

Um vizinho, que não quis se identificar, falou que o ocorrido aconteceu após o suspeito ( Edson Neres) ter desconfiado da mãe da criança. “Ela disse que ia fazer uma faxina. Ele desconfiou… como faria faxina num domingo? Aí, aconteceu isso aí…”

TRIBUNAL DO CRIME

Nesta terça-feira (22/1), a Polícia Civil da Bahia confirmou que Edson Neris Barbosa dos Santos, 27 anos, foi assassinado. Em nota, a assessoria de comunicação da instituição informou que o corpo encontrado, na noite desta segunda-feira (21/1), com marcas de tiros, na Estrada do Cia/Aeroporto, é do suspeito.

De acordo com a polícia, a confirmação se deu após conclusão do laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT). O posicionamento oficial só ratifica o que familiares e vizinhos da vítima já sabiam e tinham informado à imprensa: o suspeito é o mesmo que aparece sendo executado por uma facção criminosa em um vídeo ‘viralizado’ em grupos do aplicativo ‘WhatsApp’.

Edson estava com mandado de prisão temporária em aberto.

*Aratu Online



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