Capela de relíquias que guarda túmulo de Irmã Dulce é reaberto para visitação em Salvador

Foto: Itana Alencar/G1 BA

A capela das relíquias que guarda o túmulo de Irmã Dulce, a primeira santa baiana que será canonizada em 13 de outubro, foi reaberta nesta quarta-feira (18), no memorial que leva o nome da beata, no bairro de Roma, em Salvador.

O santuário ficará aberto todos os dias, para que fiéis possam visitar os restos mortais, que não estão guardados no túmulo, e uma réplica do corpo da santa Dulce dos Pobres.

A nova sepultura de Irmã Dulce ganhou estrutura de vidro em cima, para que os fiéis possam ver uma réplica do corpo da santa.

A reabertura da capela foi feita com uma oração presidida pelo arcebispo e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.

“A capela leva o nome de Maria, por causa da fé que Irmã Dulce tinha nela. Queremos pedir à Nossa Senhora para que interceda por nós, por meio de nossa Bem-Aventurada, para que sejamos tão bons quanto ela e sigamos no caminho da bondade e da fé”, disse Dom Murilo.

A reabertura da capela que guarda o túmulo de Irmã Dulce foi feita com uma oração presidida pelo arcebispo e primaz do Brasil, D. Murilo Krieger — Foto: Itana Alencar/G1 BA

A reabertura da capela que guarda o túmulo de Irmã Dulce foi feita com uma oração presidida pelo arcebispo e primaz do Brasil, D. Murilo Krieger — Foto: Itana Alencar/G1 BA

Além disso, o local recebeu melhorias na infraestrutura, como iluminação e tratamento acústico. Ainda na cerimônia, membros da Orquestra Neojibá cantaram a música oficial da canonização de Irmã Dulce. A canção foi cantada pelos fiéis que lotaram a capela e acompanharam tudo de perto.

O santuário da beata segue em obras de requalificação e deve ser reaberto no dia 11 de outubro, dois dias antes da canonização da Santa Dulce dos Pobres.

Coordenadora de Irmã Dulce por 12 anos na congregação, a irmã Ana Angélica falou sobre o reconhecimento à santa.

“O povo está dando uma resposta muito clara para tudo o que realmente ela fez na vida. Desde criança disposta a ajudar os mais necessitados. É um privilégio grande ter tudo o que ela fez para nós reconhecido”, disse ela.

Irmã Creusa e irmã Ana Angélica fazem parte da mesma congregação que a santa Dulce dos Pobres fez — Foto: Itana Alencar/G1 BA

Irmã Creusa e irmã Ana Angélica fazem parte da mesma congregação que a santa Dulce dos Pobres fez — Foto: Itana Alencar/G1 BA

Também membro da congregação do Anjo Bom da Bahia, a irmã Creusa também destacou a canonização.

“Este momento é muito importante na nossa história. É emocionante podermos reconhecer tudo o que ela fez”, pontuou.

A cerimônia foi acompanhada por autoridades como o prefeito ACM Neto e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Anselmo Brandão.

*G1



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