No Piauí, ministro planeja pagar Bolsa Família para quem está empregado

reuniao-governado-com-ministro-301469808854O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, está no Piauí para discutir novas ações voltadas ao Programa Bolsa Família. Após uma reunião a portas fechadas com o governador Wellington Dias (PT), o ministro anunciou que uma das propostas é manter o pagamento do Bolsa Família, mesmo para quem conseguir um emprego. Isso valeria somente para as pessoas que já estão no programa.

Osmar Terra explicou que isso seria uma forma de evitar a informalidade provocada pelas regras atuais, que retira do Bolsa Família os beneficiários que conseguirem emprego com carteira assinada. “Vamos garantir que essa pessoa continue no programa por dois ou três anos, mesmo que arranjem um emprego formal”, disse o ministro.

Além disso, o beneficiário teria o direito de permanecer, mesmo após ser desligado, com o mesmo número do cartão de saque do Bolsa Família. “Caso ele fique desempregado, o benefício volta a ser pago automaticamente, sem exigir novo cadastro”, afirma Osmar Terra.

Está sendo concluído nesta sexta-feira (29) o pagamento do Bolsa Família com o reajuste de 12,5%. No Piauí, esse aumento representa um impacto de R$ 10 milhões por mês. O número de famílias beneficiadas também está maior. No Brasil, segundo Osmar Terra, mais 100 mil pessoas foram incluídas no programa devido ao aumento do limite per capita exigido. “Antes era de R$ 75,00, hoje as famílias que têm renda de R$ 85,00 por pessoa podem se cadastrar”, disse o ministro

Programa Primeira Infância

O ministro também está discutindo a ideia de incluir o Programa Primeira Infância no Programa Bolsa Família. A proposta é garantir para as crianças o acompanhamento domiciliar nos primeiros mil dias de vida. O programa já existia, dentro do projeto Brasil Carinhoso, lançado pela presidente Dilma Rousseff, e foi ampliado pelo presidente interino Michel Temer, com o Programa Criança Feliz.

O ministro Osmar Terra afirmou que o Governo Federal pretende usar o marco legal do Programa Primeira Infância dentro das políticas sociais do Bolsa Família. “Estamos remanejando recursos para este fim. Esse ano serão R$ 80 milhões, o ano que vem pode chegar a R$ 800 milhões e, em 2018, R$ 1 bilhão e 800 milhões”, disse Terra. Tal recurso seria destinado ao pagamento dos profissionais que farão as visitas domiciliares às crianças, bem como à capacitação e à garantia de estrutura para o trabalho da equipe nos municípios. (Portal o Dia)



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