PF aponta indícios de corrupção no TCU envolvendo Aroldo Cedraz e seu filho

A Polícia Federal apontou indícios de que o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, e o também ministro da Corte Aroldo Cedraz fariam parte de um esquema de corrupção para favorecer a empreiteira UTC em um processo relacionado às obras da usina de Angra 3 na Corte.

Em relatório conclusivo sobre a investigação, a delegada Graziela Machado da Costa e Silva sustenta que as provas colhidas corroboram declarações de cinco delatores da Lava Jato, que mencionaram pagamento de R$ 1 milhão ao advogado Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, para que conseguisse influenciar o julgamento do caso.

O inquérito da PF elenca documentos e mensagens que indicariam a atuação de Tiago em suposto tráfico de influência perante ministros do tribunal entre 2012 e 2014. Informa que milhares de ligações foram feitas entre telefones atribuídos ao advogado e os gabinetes de Aroldo Cedraz e Carreiro, parte deles em dias relevantes da tramitação do processo, o que demonstraria seu “acesso” a eles e a seus assessores.



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