GGB considera criminosa divulgação de vídeo em que menino de 12 anos beija namorado

Um vídeo em que um menino de 12 anos aparece beijando seu suposto namorado de 14 anos começou a ser divulgado nas redes sociais durante esta semana. As imagens foram gravadas durante uma festa de aniversário, que teve como tema a cantora Pabllo Vittar. No vídeo ainda é possível ouvir os outros convidados, aparentemente todos adolescentes, cantando músicas de cunho sexual.

Por meio de nota, o Grupo Gay da Bahia (GGB) classificou como criminosa a divulgação do vídeo. “A exploração dessas imagens nas redes, parece ser passível de punição legal a quem fez. As famílias devem acompanhar especialmente para salvaguardar as imagens desses menores, isso para que essas imagens deles não sejam exploradas de forma criminosa para objetivos promocionais de terceiros inescrupulosos que querem vender gato por lebre”, frisou.

O GGB ainda questionou a veracidade do vídeo e afirmou que é preciso ter atenção ao conteúdo que é divulgado na rede, visto que, em alguns casos, situações são “montadas” a fim de “confundir e fazer com que a opinião pública se posicione de forma contrária, ou até mesmo hostil às livres vivências, experiências e expressões do gênero e sexualidade, como em tese, observa-se por meio das imagens dos dois adolescentes”.

“Precisamos ter cautela e cuidado em relação a essas produções nas redes sociais, a divulgação da imagem de crianças e de adolescentes, porque muitas vezes o que tem ocorrido, principalmente nesse momento que surge um discurso tirano de combate ao que maculou-se de “Ideologia de gênero””, alegou.

O presidente do Grupo, Marcelo Ferreira de Cerqueira, ainda questionou o acompanhamento dos pais neste tipo de evento. “É importante que se perceba como os adultos estão sendo colocados, justamente, porque eles, em tese não poderiam ter esse tipo de vivência sem um acompanhamento familiar. É muito importante que a família assuma esse tipo de acompanhamento, em eventos como festas de aniversários”, disse.

Frente a isso, Cerqueira ainda solicitou do Ministério Público do Estado da Bahia a instauração de Ação Civil Pública para que o caso seja investigado e esclarecido.

*VN



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