Rita Jorge da Silva, 34 anos, foi assassinada em Araputanga, a 371 km de Cuiabá, no domingo (12), na frente da mãe, de 73 anos, de uma irmã e dos filhos. A polícia afirma que o crime foi cometido por José Antônio Caetano, 34, ex-marido da vítima. Ele estava inconformado com o fim do casamento. Uma medida protetiva impedia que José Antônio se aproximasse da ex-mulher, que já havia feito várias queixas contra ele.
No dia do crime, Rita estava sentada na calçada em frente à casa da mãe. Ela estava com a própria mãe, os filhos e a irmã quando o ex-marido chegou de moto. Ele começou a apelar para que ela interrompesse o divórcio. “Ela disse que não iria suspender o processo e então ele sacou um revólver e começou a atirar contra ela. A vítima correu para dentro da casa, mas já tinha sido baleada e caiu na varanda da casa, onde morreu”, diz o investigador Polícia Civil, Ivo de Paula Ribeiro.
O policial diz que Rita tinha várias queixas contra o ex por conta de agressões. “Eles viviam em conflito, brigavam e separavam, por isso, não acreditavam que ele tivesse coragem de fazer isso”, explica, em entrevista ao G1.
Desde a separação, Rita estava morando na casa da mãe com os filhos. A mãe da vítima tentou impedir José Antônio de atirar contra a filha, sem sucesso. “Ela tentou segurá-lo para que ele não atirasse, mas não conseguiu e ele continuou atirando. Quando viu a filha estava ferida, a mãe colocou pó de café para tentar estancar o sangue, sem imaginar a gravidade do estado da filha”.
O suspeito fugiu após o crime e segue foragido.
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