Moro comemora redução de homicídios e diz que hackers ‘não vão interferir’ em missão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, divulgou dados da redução no número de homicídios no país e afirmou que hackers “não vão interferir na missão”, em publicação no Twitter hoje (12).

Moro enfrenta o vazamento de mensagens que apontam a atuação conjunta entre ele, enquanto juiz da Lava Jato, e procuradores responsáveis por acusar os réus na Operação.

Em publicação na rede social, o ministro revelou dados do Sinesp, que reúne estatísticas criminais baseadas em boletins de ocorrência estaduais e distrital. Os dados fazem comparação entre o primeiro bimestre deste ano com o ano anterior e apontam 23% de homicídios a menos.

Ele fez, no entanto, algumas ressalvas, incluindo o recado aos supostos “hackers”. Uma invasão ao celular do ex-juiz é investigada pela Polícia Federal.

“1 – Precisamos trabalhar para a redução ser permanente e constante; 2 muitos fatores influenciam a queda, o mérito não é só do Governo Federal, mas também dos estaduais e distrital;e 3 -mesmo com a redução, os números ainda são altos, precisamos trabalhar muito mais”, publicou.

A quarta ressalva apontada por ele é a necessidade de aprovação do Projeto Anticrime para aprofundar a queda, ainda que respeite a prioridade da reforma da Previdência no Congresso.

“5 -hackers de juízes, procuradores,  jornalistas e talvez de parlamentares,  bem como suas linhas auxiliares ou escândalos falsos não vão interferir na missão”, concluiu.

Queda de mortes é tendência

A queda no número de mortes divulgada por Moro acompanha uma tendência observada desde o ano passado, no mandato anterior ao do presidente Jair Bolsonaro, que criou neste ano a pasta da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com o Monitor da Violência do G1, a queda registrada no número de assassinatos no Brasil no ano passado foi a maior em 11 anos, em comparação com a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Em 2018, o país já havia registrado redução de 13% no número de mortes violentas, em comparação com 2017.

*M1



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