Atentado suicida no Paquistão mata candidato e deixa feridos

(Foto: Stringer/Reuters )

 

Um candidato às legislativas morreu e outras duas pessoas ficaram feridas em um atentado suicida neste domingo (22) no noroeste do Paquistão. Ikram Ullah Gandapur estava à caminho de uma manifestação em protesto pela estagnação na investigação da morte de seu irmão Israr Ullah Gandapur, ocorrida em outro atentado suicida em 2013.

Um agressor explodiu as bombas que levava consigo quando passava próximo ao carro do candidato, perto de sua casa na província de Khyber Pakhtunkhwa, disse à Agência EFE o porta-voz da polícia regional Gul Sher.

Gandapur, do partido Tehreek-i-Insaf (PTI), ficou ferido na explosão e foi levado a um hospital, onde morreu mais tarde. O ataque também matou seu motorista e feriu cinco pessoas que o acompanhavam, de acordo com a AFP. Dois dos feridos seriam policiais, segundo a EFE.

O primeiro-ministro interino do Paquistão, Nasir ul Mulk, condenou o atentado e ofereceu suas condolências à família do político.

Esse ataque se soma a uma série de atentados contra candidatos eleitorais para os pleito gerais, que ocorrem na próxima quarta-feira (25).

Em um dos piores atentados da história do Paquistão, centenas de pessoas morreram em um ataque suicida em um comício eleitoral na província ocidental de Baluchistão no último dia 13 de julho, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).

O ato era liderado pelo político Siraj Raisani, do grupo regional Partido Nacionalista Awami (ANP), que morreu em um hospital em consequência dos graves ferimentos sofridos.

Três dias antes, 22 pessoas morreram e 60 ficaram feridas em um ataque suicida contra um partido ocorrido também em Khyber Pakhtunkhwa, no qual morreu o candidato e conhecido político Haroon Bilour.

*G1



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