‘Penso nisso todos os dias. Não me perdoo, emociona-se pai que matou o filho usuário de drogas há 20 anos

  
‘Penso nisso todos os dias. Não me perdoo, emociona-se pai que matou o filho usuário de drogas há 20 anos

Já se passaram quase 20 anos desde aquela noite do dia 24 de novembro de 1996. A lembranças, no entanto, não saem da cabeça de Eloy Salino da Costa, hoje com 74 anos. Ele matou com três tiros o filho caçula, Leandro, então com 23 anos, após uma briga. O rapaz era usuário de drogas e, transtornado, partiu para cima do pai com um taco de beisebol. Eloy foi absolvido pela Justiça, alegando legítima defesa. A sua história foi destaque na capa da primeira edição do EXTRA, publicada em 05 de abril de 1998.

  
– Penso nisso todos os dias e choro lembrando dele. Meu filho era meu xodó, mas quando estava sob efeito das drogas, virava um demônio. Ele teria 42 anos hoje. Não me perdoo pelo que aconteceu – conta o aposentado.

– Esse assunto (a morte do filho) não é um assunto bem resolvido na minha família. Sinto que nem todos compreenderam o que aconteceu – relata.

Desde outubro, Eloy trabalha como vigia num hotel em Arraial do Cabo. Ele diz que assim mantem a cabeça ocupada.

– Foi uma bênção. Preciso me distrair. Tenho tentado me reerguer durante todos esses anos, mas nunca consegui – emociona-se.



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