SAJ: “Foi-se o tempo que se dizia que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, diz Capitão Vaz sobre violência contra as mulheres

No quadro O que diz a lei dessa segunda-feira (25), o Dr. Gabriel Galvão e o Capitão Vaz que atua no Centro Integrado de Comunicação (CICOM), forneceram informações sobre o atendimento e o amparo às mulheres vítimas de violência.

Uma orientação importante, feita pelo capitão Vaz e pelo Dr. João Gabriel Galvão, é que as pessoas devem intervir diante de um caso de violência, inclusive se a vítima for uma mulher. Essa questão veio à tona após uma declaração da empresária que sobreviveu a uma tentativa de femínicídio no dia 17 deste mês, na qual ela diz que quando alguém pedir socorro as pessoas devem ajudar imediatamente.

Sobre isso, o Capitão disse que “se alguém está pedindo socorro alguém deve sim tomar uma providência. Foi-se o tempo que se dizia que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. Não há impedimento nenhum de alguém invadir o lar, que é um lugar inviolável, quando naquele lugar há alguém pedindo socorro. A legislação diz que todos podem e a polícia deve intervir. Qualquer um de nós, exercendo nossa cidadania, deve intervir no sentido do amparo ao outro”, esclareceu o Capitão.

Dr. João Gabriel Galvão informou que “o público, em geral masculino, questiona muito a proteção direcionada à mulher”. Sobre isso, o capitão, que atua no CICOM, esclarece que essa proteção à mulher não é exagero, uma vez que, é raro homens serem agredidos por mulheres, ao passo que é recorrente agressões contra mulheres.

O Capitão ressalta que apesar da Polícia Militar contar com policiais gabaritado para atender as ocorrência de violência conta as mulheres, é de suma importância da instalação de uma Delegacia Especializa da Mulher Atendimento de da Ronda da Maria da Penha em Santo Antônio de Jesus para atender melhor as vítimas de violência.

Maíra / Blog do Valente



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