SAJ: “Nós não vamos descansar”, diz delegado da 4ª Coorpin sobre as investigações do ataque à Delegacia

Em entrevista ao repórter Antônio Carlos, o delegado Dr. Edilson Magalhães, Coordenador da 4ª Coorpin falou do andamento das investigações sobre o atentado à Delegacia que ocorreu última na quarta-feira (20).

De acordo com o delegado, dois suspeitos e seus comparsas foram detidos. Daniel dos Santos Ferreira, vulgo Ovo, foi preso pela Polícia Militar, no domingo (24) e outra prisão importante foi efetuada ontem (25) pela Polícia Civil, a de Carlos de Jesus Santos, vulgo Grilo que está sob investigação na Delegacia.

Sobre o suspeito conhecido como Ovo, o delegado informou que tem uma evidência muito forte que ele, assim como Grilo, é um dos líderes de uma facção. “Sabemos que não é só os dois, tem outro indivíduos que fazem parte desses grupos e nós não vamos dar trégua até vermos todos atrás das grades.”

De acordo com o delegado, os suspeitos já foram ouvidos e serão encaminhados para o presídio. “O Ovo já foi ouvido, já foi fragateado. Está à disposição da justiça, inclusive, vamos manda-lo para o presídio, porque não é só a questão do ataque à delegacia. Ovo responde por oito homicídios e tráfico de drogas. Ele já ficou preso por, aproximadamente, dois anos por força de prisão preventiva aqui da Delegacia de Polícia Civil, foi solto recentemente. Já vínhamos investigando ele, inclusive já tinha feito ameaças à alguns policiais depois da soltura. É um indivíduo altamente perigoso.”

O delegado informou que, paralelo as investigações, a Polícia Civil fará ações preventivas para a segurança da Delegacia que, segundo ele, “está vulnerável a algumas situações, então faremos algumas ações preventivas e tomaremos medidas internas de segurança para que possamos dar maior segurança, não só aos policiais civis que trabalham, mas também à população que vem à noite fazer as ocorrências.

Algumas das medidas apontadas pelo delegado são a instalação de quebra-molas e cones altos, para controlar a velocidade dos veículos, e o reforço do sistema de câmeras.

Com relação a motivação do atentado à Delegacia, o delegado disse que tem suspeitas, mas que ainda não é prudente divulga-las. “Temos algumas suspeitas, mas não queremos divulgar até o final das investigações. Assim que concluirmos e efetuarmos todas as prisões, vamos dar satisfação à sociedade. Posso adiantar que é uma estratégia para enfraquecer eles mesmo e usaram a polícia para isso, mas não vão ficar impune, vamos puni-los adequadamente na forma da Lei”.

Dr. Edilson Magalhães salientou que apesar das prisões efetuadas, não vão dar trégua até prender todos da quadrilha, não apenas os que participaram do ataque. “Nós não vamos descansar, é apenas o início das investigações e início das respostas. Muitas outras prisões vão ser efetuadas durante esse período de investigação.”

O delegado agradeceu ao poder judiciário, ao Ministério Público e à Polícia Militar pelo apoio nas investigações e nas diligências.



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