Responsável pela investigação das alegações do empresário Joesley Batista de que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, receberam US$ 150 milhões em propina em contas no exterior, o procurador federal Ivan Cláudio Marx pôs em xeque a versão contada pelo empresário.
“A história dele é incomprovável. Pedimos documentos para comprovar, e não veio nada”, afirmou, em entrevista ao UOL.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que, se ficar comprovado que Joesley mentiu em seus depoimentos, o acordo de colaboração pode ser “revisto”. A defesa do dono da JBS negou que o empresário tenha mentido e afirmou que os delatores continuam à disposição da Justiça.