Kátia Abreu é expulsa do PMDB por fazer críticas públicas ao partido

A senadora Kátia Abreu (TO) foi expulsa do PMDB. O parecer pela saída dela do partido foi aprovado por unanimidade pelo conselho de ética da sigla. A agora ex-peemedebista foi acusada de violar o Código de Ética e Fidelidade Partidária e o Estatuto da legenda por fazer críticas contundentes ao governo de Michel Temer, que já classificou como organização criminosa, como fez a Polícia Federal. Além disso, a parlamentar deu voto contrário à reforma trabalhista e tem se colocado contra a da Previdência, em discussão na Câmara. A senadora já estava afastada das atividades partidárias, sob ameaça de expulsão. Kátia Abreu, que ocupou o Ministério da Agricultura, entre 2015 e 2016, no governo da petista Dilma Rousseff, também foi contra o impeachment e se destacou como uma das principais vozes no Congresso a criticar o chamado “golpe” contra a gestão petista. Enquanto Kátia foi expulsa, nomes como os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Alves (RN), o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PR) continuam filiados e sem receber qualquer tipo de processo ou sanção partidária. Eles são acusados de cometer, entre outros, o crime de corrupção e estão presos no âmbito da Operação Lava Jato. E, segundo a coluna Expresso, da revista Época, Kátia não deve ficar muito tempo sem partido. Com a expulsão dela, o PDT reacendeu a esperança em contar com a presença dela na agremiação, já que as conversas entre a parlamentar e o presidente do partido, Carlos Lupi, haviam esfriado. O dirigente quer contar com ela como candidata ao governo do Tocantins no próximo ano. Com isso, a legenda teria uma candidatura forte no estado, para servir de palanque a Ciro Gomes, pré-candidato pedetista à Presidência da República.

*BN



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