Candidato, Alckmin diz que reformaria Previdência já no 1º ano

Referendado nesta terça-feira como o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que faria uma “reforma no regime geral da Previdência Social” em pouco tempo, caso assumisse o Planalto. “Tenho convicção de que a reforma tem de ser feita no primeiro ano de mandato”, afirmou.

Por “reforma”, Alckmin defendeu apresentar mudanças nas aposentadorias unidas ao que é a sua primeira proposta econômica: mudar a forma de correção dos fundos sociais do governo, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o seguro-desemprego e o abono salarial. A ideia é, argumenta, tentar torná-los mais vantajosos para os trabalhadores – e, consequentemente, para o governo, que os utiliza como parte do orçamento federal.

No mês passado, o governador paulista anunciou o nome do economista Pérsio Arida, um dos idealizadores do Plano Real, para formular suas propostas para a economia. “Temos [ele e Pérsio] verificado que o trabalhador brasileiro tem sido espoliado ao longo tempo. É quase um Robin Hood às avessas, ou seja, o trabalhador financiando empresas, até através do FI-FGTS, empresas questionáveis do ponto de vista dos recursos públicos”, disse.

Ele também cutucou um dos calos do governo federal, hoje comandado por Michel Temer (MDB), que é a dificuldade em fechar a balança fiscal do país no azul. “Nós temos um problema ainda não resolvido. Não é natural ter déficit primário de 120 bilhões de reais”, afirmou, emendando com o que deve ser um dos seus principais discursos: a situação fiscal positiva de São Paulo.

*Veja



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