Saiba quem é o empresário que diz ser dono dos R$ 51 milhões achados no bunker de Geddel

Segundo a coluna Satélite, do Correio 24 Horas, na última sexta-feira (18), Carmerino Conceição de Souza é o nome do empresário que afirma ser dono dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento ligado à família do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Segundo o jornal, Carmerino anda sumido na área e tem fama de golpista. As modestas sedes das suas empresas, que funcionam em dois bairros populares, estão de portas fechadas. Os moradores da cidade e até um dos seus ex-funcionários o acusam de enganar dezenas de pessoas com um golpe envolvendo consórcio de veículos. Segundo informações, já somam 238 processos no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A grande maioria das ações contrárias à empresa, grupo Polocal. O site da Polocal ainda está no ar, mas os números de telefones indicados na página estão com “atendimento indisponível”. Ao Correio, Carmerino diz que, na verdade, é dono de R$ 65 milhões entregues a um funcionário de Geddel na Caixa Econômica Federal. Sem esse dinheiro, ele diz que não conseguiu cumprir com os compromissos em Camaçari. Ao mesmo tempo, ressalta que suas empresas não estão quebradas. Sobre as sedes de portas fechadas em Camaçari, ele afirma que suas empresas trabalham hoje de forma 100% virtual. Carmerino garante ainda que a Polocal tem quase mil funcionários.

Segundo a Coluna Satélite, ele realizou ligações diárias para o escritório do advogado de Geddel, o criminalista baiano Gamil Föppel, alegando ser o verdadeiro dono do dinheiro. O empresário também enviou e-mails ao advogado para declarar a posse dos valores apreendidos no bairro da Graça, em Salvador, em 5 de setembro do ano passado, durante a Operação Tesouro Perdido, um dos desdobramentos da Lava Jato. O empresário Carmerino de Souza afirma que Geddel Vieira Lima deu fim não a R$ 51 milhões, mas a R$ 65 milhões que um dos seus sócios teria entregue a um funcionário da Caixa, quando o ex-ministro ainda era vice-presidente do banco. Ele diz que procurou o político para conseguir uma carta-fiança junto à Caixa, pela qual teria que lhe dar garantia de um investimento no BNDES no valor de R$ 110 milhões. Essa garantia seria de R$ 65 milhões.

*RN



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