Gilmar Mendes manda soltar prefeito flagrado com R$ 80 mil em panela

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, mandou soltar o prefeito de Mauá, Átila Jacomussi (PSB), alvo da Operação Prato Feito, que mira supostos desvios em contratos para o fornecimento de merenda escolar. O magistrado atendeu ao pedido liminar da defesa para suspender o decreto de prisão preventiva e determinou que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região estabeleça medidas cautelares diversas da prisão ao prefeito.

A PF encontrou R$ 87 mil em espécie na casa de Jacomussi, dos quais R$ 80 mil estavam escondidos na cozinha, dentro de uma panela. Ele foi denunciado por lavagem de dinheiro. Além dele, foi preso preventivamente o secretário de Governo e Transporte de Mauá, João Eduardo Gaspar, também alvo de denúncia, flagrado com R$ 588.417,00, 2.985 euros e US$ 1.300.

Na mesma operação. a PF prendeu o prefeito de Mongaguá, Artur Parada Prócida (PSDB), flagrado com R$ 4,61 milhões em sua casa e mais US$ 217 mil, tudo em dinheiro vivo.

Ao soltar o prefeito, Gilmar sustentou que acusado não é um risco à ordem pública e que “a prisão provisória continua a ser encarada como única medida eficaz de resguardar o processo penal”. “Não vejo, no caso, razões a justificar a restrição da liberdade de locomoção do paciente”, disse o magistrado.

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