Haddad diz que se eleito unirá o Brasil por meio do diálogo, ‘sem revólver na cintura’

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (11) que se for eleito pretende unir o país por meio do diálogo, “sem revólver na cintura”.

Haddad deu a declaração ao conceder entrevista ao site Metrópoles, em Brasília. O candidato foi questionado sobre o que pretende fazer para unir um país que, em razão da “polarização” política, está “bastante dividido”.

“Nós aqui precisamos de diálogo! Nós precisamos sentar à mesa com as pessoas, sem revólver na cintura. Somos de ‘um livro na mão e carteira de trabalho na outra’. É outra filosofia para fazer este país se entender. Veja, só com o fato de o Bolsonaro ter passado para o segundo turno a violência no país explodiu”, afirmou.

Desde o último domingo (7), primeiro turno da eleição, uma jovem de Porto Alegre (RS) denunciou ter sido marcada a canivete com uma suástica; um mestre de capoeira na Bahia que se disse eleitor do PT foi morto a facadas; e uma médica do Rio Grande do Norte rasgou a receita médica de um homem de 72 anos após ele dizer que votou em Haddad.

Na entrevista desta quinta-feira, Haddad disse “são eles que estão fazendo isso”. O candidato, então, foi indagado sobre quem seriam “eles”. Ao que respondeu:

“Já está identificado. Os autores estão identificados. Quem faz uma suástica no corpo de uma mulher a canivete? Quem tem apreço por regimes autoritários? Quem defende tortura no Brasil? Não é que defende numa sala reservada, defende na televisão. Defende na televisão a tortura! Quem defende extermínio de opositores? Ele falou que o problema da ditadura não foi ter matado 30 mil pessoas porque só matou 300! Quem defende o extermínio no Brasil? Vamos falar o português claro!”

Em seguida, Haddad disse ser necessário “deixar claro” que a democracia “está em jogo”.



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