Militantes da Marcha da Maconha planejam pedir asilo político no Uruguai, país que regulamentou a venda da droga em 2017. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, algumas pessoas já entraram com o pedido no Consulado do Uruguai. A expectativa é que pacientes terapêuticos obtenham o benefício.
“Se eles aceitarem que brasileiros pacientes terapêuticos da maconha podem viver lá em condições de asilados políticos, tem gente da marcha que gostaria de ir”, afirma Gabriela Moncau, integrante do movimento. No documento encaminhado ao consulado, os postulantes ao pedido de asilo sugerem que o “Estado [brasileiro] persegue politicamente e ameaça nossas vidas ao não permitir o acesso legal e regulamentado ao uso terapêutico da maconha”.
