SAJ: Para o candidato Franderrack, a educação integral ajuda a reduzir o índice de violência na cidade; Confira a entrevista

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Na tarde desta quarta-feira (24), o candidato a prefeito, Franderrak Mascarenhas (PSOL) cedeu entrevista a Rádio Andaiá FM falando sobre educação, saúde e segurança pública em Santo Antônio de Jesus.  Para ele, esse “tripé” não foi resolvido por falta de vontade na gestão municipal. Confira abaixo a entrevista:

Rádio Andaiá: Quais as necessidades do setor de educação que o senhor apontaria como prioridade?

Franderrak Mascarenhas: Acho que o atual gestor governa outra cidade porque dizer que a educação do município vai bem é cômico ou trágico. A forma de a gente resolver alguns problemas em nosso meio é a educação integral, criação de creches para que as mães possam desenvolver suas atividades do dia a dia. A educação liberta e sou prova disso. Tudo que consegui em minha vida foi através da educação dos meus pais, da família e passo isso para meus filhos. Precisamos de escolas que venham formar nossos profissionais, valorizá-los. As escolas precisam estar aparelhadas, com condições. O transporte escolar é um dos piores que temos. Educação de qualidade é isso que o povo quer.

R.A: Quais são as dificuldades para realizar melhorias na educação de Santo Antônio de Jesus?

F.M: O atual gestor não tem boa vontade. Quero ter a oportunidade e fazer um mandato que venha corresponder à sociedade. Nós defendemos educação integral que reduz até o índice de violência em nossa cidade. O maior problema aqui é boa vontade.

R.A: Qual seria o motivo do não alcance das metas determinadas em alguns aspectos na educação e o que fazer para mudar a realidade?

F.M: Dedicação é o ponto crucial. É necessário que a gente faça o toque na educação do nosso município com mais clareza, com vontade maior. Nunca se teve tanta estrutura, tanta condição para fazer o avanço na educação. Precisamos valorizar nossos professores, qualificando a mão de obra, pois a educação liberta e esse modelo que temos que ter em nosso município.

R.A: Merenda escolar e escola municipalizada do ensino fundamental, como o senhor vê o momento atual e o que o senhor faria?

F.M: Eu entendo que a gente tem que valorizar o produtor rural. Eu faria aquisição de produtos para consumir na merenda escolar da nossa zona rural, claro que seria através de cooperativa formada, criada pelos agricultores com apoio técnico e logístico. Temos peculiaridades locais e temos condições de obter esses produtos. Essa é a forma que podemos fazer com boa vontade. A questão da municipalização, a partir do momento em que o estado entrega para você uma escola estadual que tem suas despesas orçadas pelo estado isso causa certo desequilíbrio econômico, mas já que é dito que com capacidade, competência e moralidade com o gasto da coisa publica isso não seria um problema e sim uma solução.

R.A: Como o senhor percebe parcerias entre poder público municipal e forças policiais? O que o senhor pretende fazer para dar incremento na segurança?

F.M: Eu quero fortalecer a guarda municipal e é questão de vontade. Eu irei dinamizar a guarda municipal, quero treinada, armada e dando resposta a sociedade. Quero também fazer um projeto para ampliar os agentes de transito.

R.A: Questão dos moradores de rua, o senhor tem algum projeto para essas pessoas inserido nesse contexto?

F.M: Esse é um tipo de problema que acredito que seja temporária. A segurança é de fundamental importância, quando falo que quero dinamizar a guarda municipal, quero dizer que a gente pode monitorar a cidade toda. A Secretaria de Ação Social com sua boa vontade deve desenvolver programas de ação social para poder evitar isso e dar uma segurança para nossos munícipes ir e vir na cidade;

R.A: Qual a responsabilidade da prefeitura na busca por mudar a realidade dos homicídios na cidade?

F.M: Mais uma vez dinamizando nossa guarda municipal, mostrar parcerias reais com a Polícia Civil e Polícia Militar, dando logísticas. Promover um processo de iluminação da cidade, mas também a segurança é uma questão de comportamento da nossa sociedade para podermos ter o retorno que queremos.

R.A: Quais compromissos o senhor assumiriam diante desses dois grandes hospitais que temos aqui no município?

F.M: Temos UPA fechada, HRSAJ que é bancado pelo estado. Quem quer ser prefeito tem que ter na visão em dar melhor qualidade de vida para o povo.

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