Gerente da ADAB tranquiliza população quanto ao consumo da carne em SAJ e diz que operação da PF foi um “desserviço”

Na última sexta-feira (17), a Polícia Federal realizou a megaoperação denominada “Carne Fraca” em seis estados brasileiros, desmontando esquema de funcionários do Ministério da Agricultura que recebiam propina para liberar carne sem a devida fiscalização. A notícia repercutiu na imprensa mundial e colocou em risco o consumo da carne. Para o gerente da ADAB em Santo Antônio de Jesus, Luiz Geraldo, essa operação foi um ‘desserviço’ para o país. “Essa operação ficou parecida com o programa dos trapalhões. O Ministério da Agricultura tem 25 mil funcionários, diretamente na fiscalização uns 5 mil. Imagine uns 33 funcionários trambiqueiros que acharam que ganhavam pouco, expõe um país com a dimensão do Brasil. Seria um serviço para  a população tirar esses cânceres que estavam dentro do ministério, era o caminho correto, mas o que se viu foi a questão da carne. Foi um desserviço”, disse.

Para ele, a fiscalização desta operação foi demorada para um assunto de extrema importância para a saúde da população. “Como é que um produto que, segundo eles, é cancerígeno eles deixam ser usados por dois anos sem dizer nada? Comida é emergência”, frisou. De acordo com ele, a carne que é comercializada e consumida em Santo Antônio de Jesus é de frigoríficos de confiança. “Aqui temos três frigoríficos, dois que abate em aves e um em abate bovino. O de abate de aves dentro da legislação é permitido que seja injetado até um percentual máximo de 6% de água que seria para ajudar na conservação, congelamento mais rápido. Isso é uma coisa máxima, os donos dos frigoríficos são pessoas inidôneas, não acredito que fariam isso, nem o dono do frigorífico de carne bovina. A carne que é consumida em Santo Antônio de Jesus é abatida no frigorífico e comercializada dois ou três dias depois. Tempo de fazer refrigeração”, explicou.

Blog do Valente



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