A presidente do SindServ comentou sobre a situação do sindicato e insatisfação do servidor para com a atual gestão de Santo Antônio de Jesus. Alguns servidores têm feito questionamentos em relação às cobranças feitas pela presidente à gestão do município, afirmando que no governo anterior as críticas eram maiores. De acordo com Sheila Suely, o servidor que tiver interesse em colaborar com o sindicato basta comparecer a sede na Rua Castro Alves. “Não vou perder o meu tempo nessa questão política, todo mundo já sabe a minha forma de negociação. A gestão passada foi muito mais difícil do que agora, não vejo motivo do servidor fazer esse questionamento”, disse. Para ela, não tem sido fácil também negociar com o prefeito Rogério Andrade e afirma que todo gestor tem visão ampla para outras direções menos para o servidor. “Nenhum gestor se preocupa com o servidor público municipal. A gente tem tido dificuldade com alguns secretários, visitado algumas unidades, servidores com problemas de saúde porque estão sobrecarregados em suas funções, tem a questão do PMAQ que já era para ter sido pago esse incentivo e agora chamo atenção do secretário de saúde que dê uma satisfação ao servidor. Tivemos reunião com o jurídico e vamos tomar medidas necessárias para que esse pagamento seja feito. São algumas oposições que não querem ver o crescimento do sindicato”, destacou.
Campanha salarial 2018 e avaliação da atual gestão
Segundo ela, o sindicato já está com a pauta pronta, aguardando apenas a posição do prefeito. “Temos novidade para o servidor, conseguimos o auxílio transporte, vamos ter mais informações na assembleia”, explicou. Já o plano de cargo salário, a presidente informou que a previsão era iniciar no ano passado, mas o prefeito precisava contratar uma empresa que tivesse conhecimento do plano para sentar com o sindicato e comissão para discutir a respeito do assunto. Ela pontuou ainda a insatisfação do servidor para com a gestão atual. “O que a gente escuta aqui é muita insatisfação, estão decepcionados, fizeram expectativas para que o gestor voltasse mais para o servidor, mas falta interesse. Todo gestor tem medo de ver a união do servidor com o sindicato”, disse.
