Após o Governo do Estado propagar que a meta é tornar o Planserv, plano que atende a 500 servidores, “mais forte e moderno”, o deputado estadual, Alan Sanches (DEM), que é vice-presidente da comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia, questiona o conceito de modernidade.
“Afinal, o que os usuários estão sentindo na pele, apesar de todo mês pagar pelo plano, são cada vez mais restrições de atendimento, desde consultas simples até partos. Fato que antes não ocorria e que tem deixado os servidores não apenas na mão, como indignados. Portanto, o executivo estadual precisa ser mais claro em relação ao que consideram modernidade”, disparou.
Alan Sanches complementa ainda que em reunião na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), que contou com a presença de médicos e representantes de nove grandes instituições (dirigentes do Planserv foram convidados mas não compareceram), foi relatado que no último mês o Planserv postergou cerca de 25% do que devia pagar as instituições por serviços já prestados
“Ou seja, as empresas correm o risco de prestar o atendimento e não receber se o teto for ultrapassado e terá que arcar com a responsabilidade de negar a realização de exames e tratamentos necessários, que deveria ser do Planserv. E o prejuízo como sempre será da população, que não será atendida, mesmo em casos mais graves, afinal as instituições não têm condições de prestar os serviços e não receber por eles”.
