Dormir pouco pode aumentar risco de Alzheimer

Padrões de sono inconstantes podem estar ligados ao aumento do risco de Alzheimer. É o que sugere um estudo preliminar realizado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, publicada esta semana na revista Proceedings of National Academy of Sciences, quando um indivíduo não descansa adequadamente, os níveis de uma substância tóxica no cérebro aumentam, podendo causar doenças que prejudicam a memória.

Os resultados do estudo apontaram que após uma noite de privação de sono, os participantes apresentaram níveis muito altos de beta-amiloide, uma proteína conhecida por ser um fator de risco para o Alzheimer, em comparação aos níveis encontrados em pessoas que tiveram uma boa noite de sono.

A pesquisa

De acordo com The Irish Times, o exame preliminar acompanhou 20 participantes saudáveis, com idades entre 22 e 72 anos, ao longo de duas noites. A pesquisa descobriu que houve um aumento significativo – cerca de 5% – nos níveis de beta-amiloide dos voluntários privados de sono durante a noite. “O aumento da beta-amiloide que vimos nos cérebros das pessoas  provavelmente é um processo prejudicial. Podemos concluir que maus hábitos de sono criariam um risco para o Alzheimer”, disse o médico Ehsan Shokri-Kojori, líder do estudo.

Esta é a primeira vez que essas alterações cerebrais ligadas à condição são estudadas após uma noite de insônia em um cérebro humano.

*Veja



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