Índice de infestação do aedes aegypti em Itabuna é de 13%; taxa é de alto risco

Os dados coletados pelos agentes de endemias no Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), em maio deste ano, apontam que o índice de infestação do mosquito aedes aegypti em Itabuna, no sul da Bahia, é de 13,1%. A taxa é considerada alta pelo Ministério da Saúde, já que a pasta classifica como de alto risco, infestações acima de 3,9%.

O bairro de Itabuna com maior índice de infestação é o Sarinha, onde 56% das casas e apartamentos tem focos do mosquito, apontou a pesquisa.

O aedes aegypti é o mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. Para acabar com os focos desse mosquito, o coordenador de endemias de Itabuna, Roberto Goés, falou sobre as ações da prefeitura para reduzir o índice de infestação, mas também disse que é importante a ajuda da população para acabar com os focos do mosquito.

“Nós temos atividades permanentes em toda a cidade. Nós estamos fazendo a pulverização focal e espacial também”, explicou Góes.

Focos do Aedes aegypti foram encontrados nos tanques de uma casa em Itabuna, no sul da Bahia (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)

Focos do Aedes aegypti foram encontrados nos tanques de uma casa em Itabuna, no sul da Bahia (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)

Em uma casa do bairro Sarinha, os agentes de endemias encontraram três tanques e neles os agentes de endemias encontraram larvas do aedes aegypti. “Esse tanque, por exemplo, não fecha adequadamente. Seria bom se colocassem uma tela, ou uma borracha para vedar melhor”, explicou o agente.

Ainda no bairro Sarinha, só que em outra casa, a dona do imóvel, Maria do Carmo, tenta manter o quintal limpo e longe do aedes aegypti. No local, baldes e garrafas estão virados, o tanque está bem vedado e os caqueiros estão sem os pratos para que não acumulem água. A dona de casa fica preocupada em saber que alguns vizinhos não estão tendo os mesmos cuidados.

“A gente fica triste porque a gente cuida da nossa casa e o vizinho não cuidar, fica difícil”, disse Maria do Carmo.

*G1



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