O Programa de Educação Médica Continuada – IVI MED do Hospital Santo Antônio promoveu na noite desta quinta-feira, 03, uma palestra para os profissionais da área de ginecologia. O tema abordado foi infertilidade e quais avanços que tem surgido no tratamento de pacientes infertis e que podem mudar a vida de uma pessoa. Presente neste evento, a ginecologista e especialista em reprodução humana, Drª Genevieve Coelho, que contou da importância no avanço do tratamento de infertilidade. “É um prazer trazer novidades sobre o tratamento principalmente para estes ginecologistas que moram no interior e precisam de mais informações para orientar os pacientes. É um trabalho de conscientização e prevenção. Daqui a alguns anos, com as mulheres mais inseridas no mercado de trabalho deixando para engravidar depois dos 30, é um problema que vem crescendo. Hoje temos diferentes tipos de família, a tradicional e as homoafetivas que também buscam filhos e a reprodução assistida traz esses recursos para ajudar”, salientou.
Ainda com a resistência dos homens em reconhecer o problema e procurar tratamento, a ginecologista alerta que é necessário e mais simples do que se imagina. “O exame para detectar infertilidade masculina é muito simples, basta um espermograma, você colhe em uma clinica, faz uma leitura rápida. Hoje o homem tem quase 40% das causas”, enfatizou.
Para finalizar, Genevieve explica que é preciso cuidar das mulheres no auge da fertilidade, ou seja, antes dos 35 anos. “Depois dessa idade ela começa a diminuir a fertilidade, a quantidade de óvulos”, disse.
O moderador do evento, o ginecologista e obstetra Dr. Cristóvão Andrade salienta a importância da participação de uma profissional renomada que traz dicas para profissionais de toda a região. “A IVI Med é uma empresa da Espanha que se expandiu e passou a ser o maior grupo de tratamento de infertilidade do mundo, hoje com 65 unidades em 11 países e no Brasil com apenas uma única unidade em Salvador, representando o Brasil”, pontuou.
O Brasil faz em média 30 mil ciclos de fertilização in vitro e esse número só aumenta. “Hoje o Brasil já tem 70 mil ciclos e tem uma demanda muito grande. São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco já dispõe de serviços públicos e eu espero que no futuro próximo nós da Bahia também tenhamos esse serviço”, finalizou.