Hora de despedir os parentes

O Governo lança uma determinada caçada aos cargos públicos loteados entre familiares. Tem gente que estranha a presença de filhos, esposa, netos, genros e noras nos gabinetes dos representantes do povo. Para muitos parece normal que se empregue os da casa.  Alegam que estes são mais dignos de confiança e, por isso, mais capazes de fazer o serviço funcionar.  Pode ser duro para o político ter que mandar um parente ir procurar o que fazer, entregar um protegido ao concorrido mercado de trabalho atual – a maioria destes que estão empregados nos gabinetes participou das campanhas ativamente sob a promessa de que o parente, uma vez eleito, o colocaria “lá dentro”.  Acontece que pela lei somos todos iguais e na hora de se conquistar um cargo de assessor de deputado, por exemplo, a vaga tem que ser disputada com igualdade de condições para todos – o parlamentar não tem o direito de lotea-la entre seus semelhantes.   Mas, como todas as leis que vigoram no país, a coisa agora é esperar pra ver se pega – se esta se tornar utilitária no dia a dia, teremos mais um avanço na seriedade do serviço público brasileiro.



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