Hoje recebi, através de um ouvinte, reclamação dando conta de suposta poluição sonora veiculada por um mini trio que estaria divulgando uma caminhada religiosa de determinada igreja evangélica durante o final de semana. O assunto chamou a atenção quanto à velha máxima daqueles que, volta e meia, se sentem prejudicado pelo alto volume de som que alguns pregadores ainda insistem em lançar para o meio ambiente: Deus não é surdo. O fato nos leva à questão dos carros de som que, proibidos de circular pelo centro da cidade, passam a desfilar pelos bairros propositadamente descuidados do limite de som. As queixas se acumulam e devem nos levar a pensar se o candidato que nem consegue respeitar a tranqüilidade das ruas tem condições de cumprir com o mínimo das promessas que faz ao eleitorado.