Quem fala demais dá bom dia a cavalo: se ele não quis comprar então quem quis vender?

Senhores candidatos, nunca é demais lembrar que estamos numa campanha política no ano de 2008, momento em que os recursos eletrônicos de gravação e transmissão de mensagens são instantâneos, as leis são ágeis e a determinação por parte do TRE está mais ativa do que nunca.  Acontece que alguns candidatos parecem esquecer esses pontos vitais e passam a se entregar à emoção na hora de fazerem suas declarações públicas visando comover o eleitorado ou se colocarem no papel de mártir, herói ou coisa que o valha. Exemplo claro de que o velho ditado ” quem fala demais dá bom dia à cavalo” continua atualíssimo vem de Valença, onde o candidato a prefeito Ramiro Queiroz foi interpelado pela justiça na sexta feira (22) devido a declarações que teria dado durante um comício. Ramiro já teve mandato de prefeito cassado em 2004 por compra de votos. A parte da fala que chamou a atenção do judiciário foi quando Ramiro teria declarado que, na época da sua cassação, poderia ter “comprado” o Tribunal, mas que não quis fazê-lo, preferindo voltar ao cargo pelos braços do povo. Aconteceu que que o candidato teve a infelicidade de estar sendo monitorado pela oposição que gravava o seu discurso.  A declaração polêmica foi logo encaminhada ao TRE.  Agora, o questionamento é um só: se Ramiro não quis comprar, supõe-se que tinha alguém querendo vender.  Pois bem.  Quem seria? O TRE com certeza vai questionar os detalhes. 



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