Sobre a idoneidade das pesquisas eleitorais

Campanha eleitoral para o governo do estado na eleição passada.  O IBOPE divulgou, a Rede Globo noticiou: vitória fácil de Paulo Souto no primeiro turno. O resultado final dessa previsão todos nós conhecemos.  E foi justamente o inverso.  O que poderiam alegar os especialistas do IBOPE para tamanha furada? Margem de erro de 5%? Não cabe aqui, já que a frente de votos de Wagner foi larga e inconfundível. Outra cena para relembrarmos o histórico das pesquisas de opinião: corrrida eleitoral para o senado baiano, disputam Waldir Pires e Waldeck Ornelas – a outra vaga ( a de ACM ) já estava garantida por várias razões. As pesquisas são francamente favoráveis a Waldir.  Eis que, de repente, Ornelas surge com votos totalmente fora de previsão vindos do norte do estado e conquista a vaga.  Assim poderíamos enumerar diversos outros casos na Bahia e em outros estados. Na verdade a lista talvez seja tão grande que poderia resultar num livro com várias edições atualizadas.  A questão das pesquisas eleitorais sempre vêem a tona a cada campanha política. Nunca é demais lembrar que a maior parte dessas pesquisas são encomendadas pelos candidatos, pagas com dinheiro de campanha. Teria o profissional estatístico escrúpulo suficiente para não ajeitar os números aqui e ali, moldando-os ao gosto do patrão?  Mas o que realmente nos preocupa é saber se algumas pesquisas eleitorais maquiadas, truncadas ou mesmo falsificadas ( mas ainda assim registradas ) não poderiam influir na  preferência do eleitorado uma vez divulgadas no horário eleitoral gratuito, no rádio e na televisão.  Com a palavra, os tribunais eleitorais brasileiros. 



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