Os sete pecados de Wagner e do PT

Wagner perdeu a chance de impor a maior derrota da história do PFL da Bahia. Não que o terceiro lugar amargurado por ACM Neto em Salvador não tenha sido vergonhoso, mas seria mais ainda se Wagner tivesse ficado neutro, pelo menos no segundo turno. O PT errou primeiro por ter ficado no governo João Henrique por tanto tempo e depois sair atirando como se não tivesse feito parte da administração. Segundo que não deveria ter lançado candidato após receber de João Henrique e do PMDB apoio para eleger o governador, pareceu mesmo traição ou coisa de quem só quer receber apoio e não apoiar ninguém. O terceiro erro de Wagner foi comparecer a três convenções, se ninguém consegue agradar dois senhores ao mesmo tempo, quanto mais a três. No decorrer da campanha, Wagner saiu da situação de líder regional para brigar como militante, mas brigou até com sua base de sustentação. Este aliás, foi o quinto erro de Wagner, mudar de idéia no meio da campanha, após dizer que estava com três, voltou atrás e ficou com um. Este apoio foi importante para levar seu candidato para o segundo turno numa disputa com outro aliado, deixando pra trás um desafeto ferrenho e histórico, o carlismo. Mas, Wagner queria mais. Ai surge seu sexto erro, declarar preferência no segundo turno. Imaginava-se que Wagner tivesse alguma consideração por sua base que ele agiria como o presidente, mas Wagner olhou muito mais para o PT do que para seu governo e apostou todas as suas fichas em Pinheiro,  dando margem a união entre DEM e PMDB. E qual foi o sétimo pecado de Wagner como sugere o título da matéria? Vamos quebrar a ordem cronológica dos fatos narrados até agora e buscar este erro lá atrás, no começo de tudo, quand Wagner indicou Gedel ao Ministério Integração Nacional. Jamais dê poder a alguém sem conhecê-lo direito. ACM e FHC já tiveram Gedel como aliados mas nunca se ousaram a dar ele muito poder. Talvez porque o conheciam muito bem.



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