Da coluna Painel:
Os partidos ensaiam uma justificativa-padrão para os “por dentro” e os “por fora” que aparecem nos grampos da Operação Castelo de Areia, em diálogos alusivos a financiamento de campanhas. “Por dentro” seriam doações feitas aos comitês dos candidatos. “Por fora”, aos partidos -contrariando o sentido de “caixa dois” desde sempre associado à expressão. Foi assim que o DEM explicou os R$ 300 mil recebidos por Mendonça Filho da Camargo Corrêa, “por fora”, na campanha de 2006 em Pernambuco: teriam chegado ao partido e sido repassados em duas parcelas ao candidato. O PSDB dirá que o dinheiro da empreiteira abastecia o cofre dos diretórios estaduais e nacional, os quais decidiam quanto dar e a quem.
Fonte: Folha de São Paulo