Marina Silva vota no Acre no segundo turno e diz que Bolsonaro é ‘risco à democracia’

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, votou na manhã deste domingo (28) no Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Rio Branco, capital do Acre.

“Vamos ter que estar atentos, independente de quem ganhe. A candidatura do Bolsonaro representa um risco imediato em relação à defesa dos direitos humanos, da proteção do meio ambiente, da defesa dos grupos vulneráveis e da própria democracia”, falou.

Marina chegou à zona eleitoral por volta de 9h20, horário do Acre (11h20 horário de Brasília), e levou menos de 1 minuto para votar. Por causa do fuso-horário, a eleição no Acre começa e termina duas horas depois em relação a Brasília.

A candidata chegou no local de votação acompanhada de três irmãs, sobrinhos, amigos e candidatos do partido dela aqui do Acre. Ela deve ficar no estado até terça-feira (30), mas não tem agenda política, somente para ficar com a família.

Sem falar claramente em quem votou para presidente, Marina agradeceu os votos que teve no primeiro turno e disse que votou a favor da democracia.

“O meu voto foi na defesa dos índios, na defesa do meio ambiente, porque entendi que a candidatura na qual declarei o meu voto pelo menos não faz uma ameaça imediata a esses grupos vulneráveis, foi dessa forma que votei”, afirmou.

Sobre o candidato Haddad, Marina afirmou que ele não tem um discurso odioso em relação aos grupos vulneráveis.

“O professor Fernando Haddad, pelo menos, como eu disse no meu voto, não faz uma discussão odiosa contra índios, negros, contra o meio ambiente. É preciso que reconheçam erros graves que foram praticados mas, nesse momento, temos que estar atentos para aquilo que está acima de nós. Não é o momento de ficar olhando para o nosso próprio interesse, eu sempre dizia que nessa campanha eu ia oferecer a outra face”, complementou.

G1



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