Facebook lança botão de contexto para notícias no Brasil

Para tentar conter a onda de desinformação no Facebook, a rede social lançou um recurso no Brasil que dá contexto às notícias que aparecem no feed de notícias dos usuários.

O botão de contexto, como é chamado pela empresa, funciona nos Estados Unidos e este mês foi expandido para Brasil, Argentina, Colômbia e México.

“Anunciamos também ferramentas adicionais para proporcionar mais contexto às pessoas, para que elas possam decidir por si mesmas o que ler, confiar e compartilhar”, disse a empresa em comunicado.

A ideia é que usuários possam avaliar a credibilidade das fontes das notícias e conteúdos que leem na plataforma.

Elaborada com acadêmicos, a ferramenta facilita o contexto dos fatos publicados, com artigos relacionados sobre o mesmo tópico, quantas vezes foi compartilhado, bem como uma descrição da Wikipedia -site colaborativo e sem fins lucrativos -sobre o veículo de comunicação.

O Facebook diz que, quando um veículo não tiver uma descrição na Wikipedia, ele indicará que a informação não está disponível. A empresa de Mark Zuckerberg anunciou outras duas ferramentas de contexto ao leitor: um link com uma amostra de outras histórias recentes do veículo e a possibilidade de ver quais amigos da rede social compartilharam a notícia.

“Também iniciamos um pequeno teste nos EUA para ver se é mais fácil avaliar a credibilidade de um artigo quando fornecemos mais informações sobre o autor dele. Nesse teste, as pessoas podem clicar no nome de um autor em um Instant Article para ver informações adicionais, incluindo uma descrição do autor na Wikipedia”, diz a rede social.

As ferramentas, diz o Facebook, são desenvolvidas por um grupo diverso de pessoas e de veículos de comunicação. A rede social tem implementado mudanças para tentar combater a disseminação de notícias falsas em sua plataforma depois das últimas eleições americanas, pautadas pela influência de trolls e de táticas de desinformação usadas para atingir eleitores.

Recentemente, o Facebook anunciou mudanças também no WhatsApp, aplicativo que pertence ao mesmo grupo econômico. O aplicativo de mensagens instantâneas alerta quando uma mensagem é encaminhada de outro usuário para que as pessoas saibam que pode se tratar de uma corrente de informação, estratégia muito comum de campanhas eleitorais. Com informações da Folhapress.



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