Foto: Forte na Notícia
O trabalho conjunto de equipes da Delegacia Territorial (DT) de Cruz das Almas e da Cipe Litoral Norte e 27ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Cruz das Almas) resultou na localização, na noite de quarta-feira (27), de um sequestrador e no resgate da vítima, que tinha um relacionamento com o autor. A mulher foi encontrada, em um imóvel, na cidade de São Félix, próximo da ponte Dom Pedro II.
Após a vítima ser solta, o criminoso fugiu pela BR-101 e acabou interceptado, na localidade de São José do Itaporan, pertencente ao município de Muritiba. “Ele possuía passagens pelo crime de ameaça contra sua mãe e irmã, roubo qualificado e também era suspeito de matar a filha de sua namorada”, relatou o delegado titular de Cruz das Almas, Cristóvão Éder. O criminoso, no momento da abordagem, reagiu atirando, acabou atingido e não resistiu aos ferimentos, após ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Com ele foram apreendidos uma pistola calibre 380, dois carregadores, munições e um celular. “O sequestrador era namorado da vítima. Estamos trabalhando com a possibilidade de um crime passional, mas ainda não sabemos porque ele matou Estefane Jesus do nascimento, 15 anos, filha da sua companheira. O outro criminoso que participou da execução está identificado e seguimos nas buscas”, acrescentou o delegado.
Caso: Estefane Jesus do Nascimento
Na última terça-feira (27), Estefane de Jesus do Nascimento, 15 anos, foi assassinada e sua mãe sequestrada, no município de Cruz das Almas. Segundo informações iniciais, dois homens chegaram na residência das vítimas, em um veículo modelo Corsa, placa NTU 5145, e efetuaram disparos contra Estefane. Em seguida, a dupla fugiu levando a genitora da adolescente. As vítimas não possuíam antecedentes criminais.
“Na investigação, descobrimos que a vítima sequestrada é mãe de um traficante de drogas, apontado como líder de uma organização criminosa, na localidade de Sapucaia, zona rural de Cruz das Almas. Inclusive ele possui mandado de prisão por tráfico”, completou Cristóvão Éder.
