Segundo a Polícia Civil, não foi verificada nenhuma ação humana específica que tenha provocado o tombamento
A queda de uma rocha que deixou 10 mortos no Lago de Furnas, em Capitólio, sul de Minas Gerais, foi dada como um evento natural. A Polícia Civil informou na sexta-feira (5), que não identificou culpados ou responsáveis pelo caso.
Apesar de não ter indiciado ninguém, a Polícia Civil elaborou dez sugestões que serão encaminhadas os órgãos e às instituições responsáveis pelo licenciamento e fiscalização da região. Segundo a instituição, outras pedras podem vir a cair.
“Tem rocha lá em que é necessário intervenção urgente”, afirmou o perito e geólogo Otávio Guerra.
Mapeamento das zonas de risco, redução do número de embarcações permitidas nos cânions, o uso obrigatório de coletes salva-vidas em toda a represa e a proibição de passeios turísticos após advertências da Defesa Civil estão entre as sugestões.