Queda de rocha em Capitólio foi ‘evento natural’, diz Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, não foi verificada nenhuma ação humana específica que tenha provocado o tombamento
Foto: reprodução

A queda de uma rocha que deixou 10 mortos no Lago de Furnas, em Capitólio, sul de Minas Gerais, foi dada como um evento natural. A Polícia Civil informou na sexta-feira (5), que não identificou culpados ou responsáveis pelo caso.

De acordo com o G1, a instituição disse que não foi verificada nenhuma ação humana que tivesse provocado a queda do paredão e pediu o arquivamento do inquérito.
“Nós averiguamos eventuais irregularidades do empreendimento, mas essas irregularidades não estão conexas com o tombamento da placa rochosa. Se houvesse (conexão), indiciaríamos responsáveis pelos dez homicídios, o que não ficou comprovado”, afirmou o delegado regional de Passos, Marcos Pimenta.

Apesar de não ter indiciado ninguém, a Polícia Civil elaborou dez sugestões que serão encaminhadas os órgãos e às instituições responsáveis pelo licenciamento e fiscalização da região.  Segundo a instituição, outras pedras podem vir a cair.

“Tem rocha lá em que é necessário intervenção urgente”, afirmou o perito e geólogo Otávio Guerra.

Mapeamento das zonas de risco, redução do número de embarcações permitidas nos cânions, o uso obrigatório de coletes salva-vidas em toda a represa e a proibição de passeios turísticos após advertências da Defesa Civil estão entre as sugestões.



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