Suspeita de envolvimento na morte de funcionário de pousada Paraíso Perdido é presa

A polícia prende, nessa terça-feira (29), mais uma suspeita de envolvimento na morte de Marcel da Silva Vieira, conhecido ‘Billy’, funcionário da pousada Paraíso Perdido em Jaguaripe.

De acordo com Rafael Magalhães, delegado responsável pelas investigações, a mulher identificada como Jania dos Santos Santana tinha mandado de prisão temporária em aberto.

O mandado de prisão é de 30 dias e pode ser renovado por mais 30.

Ainda conforme o delegado, a mulher tinha um envolvimento afetivo com Billy e a suspeita é que ela tenha atraído ele para que o crime fosse cometido.

Jania Santana foi encontrada por policiais militares na cidade de Nazaré e foi levada para a delegacia do município, mas será encaminhada para a delegacia de Jaguaripe, onde deve ser ouvida. Da unidade policial, a suspeita deve seguir para a carceragem de alguma cidade próxima.

Além dela, outros dois envolvidos no homicídio de Billy já foram encontrados pela polícia. São eles: um homem identificado como Alan, que foi preso, e um adolescente de 17 anos, que não teve o nome divulgado, que foi apreendido.

Também foi presa na quinta-feira (24), Maqueila Santos Bastos, suspeita de envolvimento na morte de Leandro Troesch, que era dono da pousada. Conforme o delegado Rafael Magalhães, a mulher, que é amiga da esposa do empresário, deve ser transferida de Aracaju, em Sergipe, para a Bahia, a qualquer momento.

Seguem foragidos, a esposa de Leandro, identificada como Shirley da Silva Figueiredo, e mais dois suspeitos de envolvimento no caso.

Relembre o caso

Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, foi encontrado morto dentro de um dos quartos do estabelecimento, com marca de tiro na cabeça, em 25 de fevereiro deste ano.

Até o momento, o crime está cercado de mistérios. O empresário já havia sido preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001. Em 2022, ele estava em prisão domiciliar na pousada.

A viúva, Shirley da Silva Figueiredo, disse à polícia que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro.

Dias depois da morte de Leandro, no início de março, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, que era o “braço direito” do empresário, foi assassinado a tiros e tinha marca de golpes de faca no corpo.

Ele era uma testemunha fundamental na investigação. Marcel, que tinha envolvimento com drogas, foi morto no dia 6 de março, às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.

O homem, que era funcionário de confiança de Leandro, prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido, mais uma vez, um dia depois de ser assassinado.

O delegado responsável pelas investigações, Rafael Magalhães, afirmou que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado, após a morte do empresário Leandro Troesch.

*informações G1

 



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