Na última quinta-feira (07), vereadores do município de Varzedo estiveram presentes no Programa do Valente e falaram sobre a polêmica envolvendo um projeto de empréstimo, no valor de R$750.000, que foi vetado pela Câmara Municipal. Além de esclarecerem as razões do veto, os vereadores falaram de alguns problemas do município. Os vereadores que participaram do programa foram o presidente da Câmara José Valdemir, Fábio Silva (Fabinho), Luiz Carlos (Luizinho) e Manoel Soares (Nengo).
O prefeito Ariecilio Bahia da Silva (Bahia) enviou à Câmara Municipal um projeto de empréstimo para realizar obras de ampliação do Cemitério Municipal e para a construção de dois banheiros na praça da cidade. O projeto não foi aprovado pelos vereadores que não o consideraram pertinente, uma vez que o terreno no qual se pretende fazer a ampliação estava em questão judicial entre o proprietário e a prefeitura, que perdeu a causa.
De acordo com o presidente da Câmara, “o gestor mandou um projeto sem fundamento” e que analisando o projeto, a Câmara não aprovou. “Nós derrotamos com 05 votos contra e 04 votos dos vereadores da base do prefeito que se abstiveram do voto porque também viram que o projeto é uma ‘aberração’. Nós vereadores, de maneira nenhuma, devemos votar a favor de um projeto dessa natureza”. Ainda segundo o presidente, para um município como Varzedo “tomar” um empréstimo no valor de R$750.000 é complicado.
O vereador Luiz Carlos também se pronunciou sobre o assunto. Segundo ele, “o projeto é como ‘comprar gato no saco’, pois não foi acostado nenhuma escritura dizendo onde ia ampliar o Cemitério”. Ainda de acordo com o vereador, “foi um projeto sem planilhas dizendo quanto iria gastar, quando ia começar a pagar o empréstimo, o valor das prestações e quanto tempo ia durar”. Ele ainda salientou que não considera necessário pegar um empréstimo para a realização das obras e que esse “foi um projeto que o povo de Varzedo não aceita”.
Luiz Carlos também falou sobre a situação da educação no Munícipio que era boa e que cumpriu metas do IDEB, mas que agora havia caído e que a prefeitura tinha responsabilidade nisso por não apoiar os professores, que segundo ele, “são muito comprometidos”.
O vereador também falou que muitos veículos estão quebrados e que ao invés de repará-los, a prefeitura está fazendo uso de veículos externos, o que ele considera um gasto desnecessário e sugere que o dinheiro destinado ao pagamento de tais veículos poderia ser revestido para a realização das obras.
Os demais vereadores presentes, comungaram da opinião e dos argumentos do presidente da Câmara e do vereador Luiz Carlos.
Confira abaixo a entrevista completa a partir dos 43 minutos:
Maíra/Blog do Valente