Secretários dizem que Orçamento previsto não dará conta de manter estrutura pós-Covid

Secretários dizem que Orçamento previsto não dará conta de manter estrutura pós-Covid

Foto: Paula Fróes/ GOVBA

Embora o número de leitos de UTI tenha dobrado em estados como Tocantins e Acre, gestores desses e de outros diversos estados do Brasil ressaltam que não será possível manter o legado da estrutura hospital se não houver dinheiro do governo federal. Eles cobram do Ministério da Saúde um debate sobre o assunto, já que avaliam que a proposta de Orçamento para 2021 não dará conta disso.

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, os secretários querem apresentar um orçamento alternativo à pasta federal. Sozinhos, os estados argumentam que não têm como arcar com o custo de médicos e insumos para preservar os leitos abertos na pandemia, mas também reconhecem que, dificilmente, a União terá capacidade para tanto.

À publicação, o ministério disse que pediu a estados e municípios que identifiquem o’que deve ser mantido, a fim de preservar o legado “de forma responsável e sustentável”.

Na Bahia, onde o aumento de leitos de UTI foi de 62%, a dificuldade é a mesma. Já na capital baiana, o acréscimo foi estimado em 67%. Em entrevista ao Bahia Notícias, em agosto, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, disse que o legado deixado pela pandemia são as Unidades Básicas de Saúde e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) inauguradas no período. De acordo com ele, a gestão negocia com o Hospital Salvador para que a unidade se torne referência oncológica e busca remodelar o contrato do Hospital Sagrada Família

BN



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