Fiocruz analisa vacinas de Oxford que vieram da Índia para o Rio

Vacina de Oxford chega ao Rio de Janeiro — Foto: Maiane Brito/GloboNews

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) faz, desde a madrugada deste sábado (23), as análises de segurança em doses da vacina Oxford/AstraZeneca, que chegaram na sexta-feira (22) à noite ao Rio de Janeiro. O procedimento é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O carregamento com dois milhões de doses da vacina, produzidas no Instituto Serum, na Índia, chegou ao Rio por volta das 22h, depois que o governo indiano autorizou as exportações comerciais do imunizantes.

As vacinas de Oxford farão parte do Plano Nacional de Imunização, que é coordenado pelo Ministério da Saúde e começou no dia 17 de janeiro com 6 milhões de doses da CoronaVac. Nesta sexta (22), outras 4,8 milhões de doses da CoronaVac foram aprovadas para uso emergencial no Brasil.

Ainda na pista, a aeronave foi recebida numa cerimônia de “batismo” por dois caminhões do Corpo de Bombeiros, que esguicharam água no avião.

Depois de serem descarregados, os imunizantes foram levados em caminhões escoltados por policiais federais à Fiocruz, que fica a aproximadamente sete quilômetros da Base Aérea do Galeão.

Lá, os líquidos passarão pelas análises de segurança e as embalagens serão etiquetadas com informações em português. A previsão da Fiocruz é que o material esteja pronto para ser devolvido ao Ministério da Saúde na tarde deste sábado.

Atraso na entrega

Mais cedo na sexta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acompanhou a chegada da carga no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A carga era para ter chegado cinco dias atrás, no dia 17, mas na época a Índia não liberou o envio para o Brasil. A Índia havia apenas enviado remessas de vacinas gratuitas a países vizinhos. Agora, liberou as comerciais, e Brasil e Marrocos são os primeiros beneficiados.



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